Às vezes me
pergunto qual o melhor caminho
Se estou fazendo as
coisas direito
Ou por que não
estou.
Como eu deveria
fazer?
Devo seguir a minha
vontade
ou aquelas externas
a mim?
Qual a linha que
divide
o amor-próprio do
egoísmo?
Até que ponto posso
estar aberta
sem que eu acabe
sendo invadida?
O que fazer quando
um lado da moeda
vai partir seu
coração
e o outro
o meu?
Não se trata de
extremos
pelo contrário
É como se um passo
em falso
pudesse cruzar
fronteiras
capazes de
determinar
de repente,
irremediavelmente,
todo o curso desse
rio
que não sabe se
estende seu leito
ou deságua no mar.
O medo do que pode
ser
do que não pode ser
e do que pode não
ser…
Como escolher?
Será que é questão
de escolha?
Às vezes me
pergunto qual o melhor caminho
será que é só uma
desculpa
para usar a
interrogação
em vez do ponto
final?
Ou questionar foi só
uma maneira
um tanto desesperada
de pensar que ainda
há um outro lado,
que ainda há algo
do lado
de fora
que resgate o que
não há
por dentro?