Oi, gente, tudo bem?
Com o fim de 2015 chegando, vim falar de coisinhas aleatórias que viraram minhas favoritas esse ano. Tentei buscar lá nos arquivos o que me empolgou ao longo de todos esses dias. Dividi em algumas categorias e confesso que não consegui selecionar apenas um favorito para cada uma delas, afinal, um ano é um ano, né? Então vambora:
LIVRO
Começarei com essa parte, já que consegui selecionar apenas um item. Ficou fácil porque, infelizmente, não li muitos livros esse ano. E o favorito foi aquele que comecei, larguei um tempão, peguei de volta e devorei. O livro em questão é "O Símbolo Perdido", de Dan Brown. Eu geralmente demoro bastante lendo livros de Dan Brown, pois acabo gastando bastante tempo pesquisando cada detalhe do enredo (ele é o do tipo de autor que ama usar elementos reais para compor a ficção, então sempre fico na dúvida de onde termina a realidade e começa a ficção, e, na maioria das vezes, acaba sendo uma linha muito tênue), mas O Símbolo Perdido foi o que eu consegui ler de forma mais direta, apesar do meu abandono inicial.
Valeu a pena ter lido, ainda que, a princípio, eu tenha duvidado um pouco de que iria gostar, já que tinha acabado de sair das duas primeiras aventuras de Robert Langdon ("Anjos e Demônios" e "O Código da Vinci") e é notável que a fórmula se repete em todas as histórias - ainda não li "Inferno" - mas ainda assim, o autor consegue prender nossa atenção e nos surpreender. Em O Símbolo Perdido, o final me surpreendeu de uma maneira boa, foi bem diferente do que eu esperava e conseguiu apagar a pontada de decepção com o final de O Código da Vinci (eu sei, todo mundo ama, mas eu ainda preferi Anjos e Demônios) e me fez ter coragem de continuar e ler Inferno.
COMIDA
Beiju (tapioca). Claro, beiju é meu favorito da vida, mas esse ano, acho que não comi nada mais vezes que beiju - exceto pão, mas fazer o quê... Fato é que dá pra comer beiju com tudo: só com manteiga, com doce, com salgado... ♥
E algo que não é exatamente comida, mas que também é alimento é a água. Falando sério, desde que passei a beber mais água, tenho me sentido bem melhor. Tudo funciona melhor no organismo quando se tem a quantidade adequada de água e, embora ainda não esteja na quantidade ideal, sei que chegarei lá. E é melhora pro corpo, pra mente, pra pele, cabelo...
CANÇÃO
Eita. Essa é a parte mais difícil, por que música pra mim é muito amor. Sei que a maioria das músicas que ouço definitivamente não são desse ano, mas separei as canções que eu mais ouvi especialmente em 2015.
Uma delas foi Elevation, do U2, que eu ouço há muito tempo, mas esse ano, simplesmente não saiu da minha cabeça, é daquelas que dá vontade de cantar gritando, parece que sempre é a primeira vez que estou ouvindo.
A outra canção que ouvi praticamente todos os dias desse ano foi "Ela", do Quarteto de Cinco. Além da letra muito boa, a melodia é uma delícia e é contagiante.
Mantra foi primeira canção que ouvi do álbum III, de Maglore, quando o seu videoclipe foi lançado, antes mesmo do lançamento do álbum completo. A letra é linda e tem uma levada que combina perfeitamente com a letra e até o clipe (que dividiu opiniões) me ganhou.
Em clima de despedida, ouvi "O Tempo Pode Virar", de Cascadura mais que o normal esse ano. É uma música que, para mim, significa, acima de tudo, recomeço. E o que esse ano me trouxa foram recomeços, viradas, mudanças de fases, e essa canção fala bem disso. Além de tudo isso, tem a despedida da própria banda, que me fez ouvir essa canção de um modo diferente, bem mais especial dessa vez. Seguindo no álbum Aleluia, "Uma Lenda do Fogo" com certeza está entre as mais ouvidas de 2015.
ÁLBUM
Quando penso em álbum em 2015, não tem jeito, a primeira coisa que vem á mente é o álbum III, do Maglore. Sou apaixonada por esse álbum, acho que a banda está numa fase ótima, com um disco conciso, coeso, com uma sonoridade de certa forma familiar, talvez pelas referências, e ao mesmo tempo, com um frescor gostoso. É o álbum que eu mais gosto do grupo até agora, o que acho muito bom, pois me mostra uma evolução e um amadurecimento no som e nas letras, que me cativaram.
MODA
Oxfords. Preciso dizer que estar arrumadinha e sem salto é divino. Só isso. Obrigada.
SÉRIE
Como só assisti a uma esse ano, é essa: Downton Abbey. Não só por não ter nenhuma outra para citar, mas porque eu simplesmente amo essa série. Devorei as 3 temporadas que estavam disponíveis na Netflix em pouquíssimos dias e fiquei louca quando não consegui ver as outras temporadas. Só agora chegaram novos episódios da 4ª temporada e a 5ª está prevista para Janeiro de 2016.
Não é todo mundo que gosta desse tipo de série, sem muitas doses de comédia ou ação, e que se passa numa propriedade de uma família nobre inglesa, começando seu enredo com a notícia do naufrágio do Titanic. Mas para quem gosta desse estilo de trama, provavelmente vai gostar de Downton. Além de todos os altos e baixos da sociedade daquela época mostrados na série, a fotografia e o figurino são lindíssimos.
FILME
Os meus filmes favoritos desse ano tem como foco duas mulheres incríveis: Mulan e a Imperatriz Furiosa. Diria que não preciso dizer mais nada, mas é sempre bom reforçar.
Assisti a Mad Max no cinema e me deu vontade de ver de novo, ali mesmo. Êta filme maravilhoso! Vale muito a pena assistir colocar a Imperatriz Furiosa na lista de inspirações na vida.
Mulan (o filme, não o desenho), é simplesmente brilhante. Desde pequena sempre tive mulan como referência de heroína e, até então, só conhecia aquela da Disney. Eis que esse ano achei o filme de Mulan, uma produção chinesa sobre uma lenda chinesa - nada mais justo - e valeu cada minuto. É uma visão madura sobre uma história grandiosa que, mesmo com todas as cenas de ação, te faz terminar com um nozinho na garganta e lágrimas nos olhos. Bom demais.
LUGAR
Esse ano tive a felicidade de poder voltar a Morro de São Paulo. Afê Maria! Como eu amo esse lugar. Cada vez me apaixono mais por essa Bahia. Já é a segunda vez que vou ao Morro de SP e já quero voltar - Morro de Saudades! - Só não digo que é meu lugar no mundo, pois meu lugar é o mundo, rs ♥.
EVENTO
Fui no Festival Anual de Cultura Japonesa em Salvador, que homenageia o Bon Odori Japonês, e teve como tema a amizade entre Japão e Brasil, e tive a oportunidade de ver, dentre outras coisas, Takai, os tambores japoneses, e o Olodum, o ícone da percussão baiana, no mesmo palco. Muito amor de uma vez só. Energia maravilhosa!
Esse ano, a banda Cascadura anunciou o encerramento das suas atividades - ou, de um modo que eu não gosto de falar, o fim da banda :( . Desde então, o grupo cumpriu a agenda de shows até o fim do ano, despedindo-se gradativamente. 06 de Dezembro de 2015 foi O Último Concerto do Cascadura, e um show de emoções. Esse dia vai ficar na memória, ou no coração, pra ser mais justa.
HÁBITO
Sem dúvidas, voltar a fazer exercício físico foi uma das metas que mais fiquei feliz de ter cumprido em 2015. Tudo ao meu redor - e dentro de mim - parece ter melhorado, ainda que eu já tenha começado quase no fim do ano. Mas já fez uma diferença enorme. Tenho estado mais disposta, o sono melhorou, liberei as energias acumuladas, o que fez meu stress diminuir bastante, e produzi a bendita da endorfina, que me deixa bem mais animada e até a pele melhora.
Estou tentando comer melhor e, sinceramente, ainda estou longe do ideal, mas comparando com o ano passado, foi um evolução que quero continuar em 2016. Lembro que minha meta inicial foi melhorar meus exames pra poder doar sangue direitinho, mas quero adotar isso pra vida.
Estamos sempre nos desejando saúde, mas o problema é que não vem só na esperança, é algo que temos que buscar todos os dias. É uma meta que precisamos bater pra conseguir alcançar as outras. E a recompensa não tem preço.
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Bem, espero não ter esquecida nada. Espero que o ano tenha sido bom para todxs vocês (dentro do limite do possível para 2015, né...) e que 2016 seja melhor ainda. Desejo do fundo do coração que cada um de vocês esteja sempre melhorando, concluindo objetivos antigos e traçando novos caminhos. Por que a vida é isso: movimento. No instante em que um ano acaba, outro começa e, se isso por si só não muda algo, que sirva de desculpa para que nos movamos a mudar.
Feliz 2016.
E muito Obrigada.
Abraço!
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