Meus pais, minha irmã e eu, saímos de casa antes das
quatro da manhã em direção ao aeroporto internacional 2 de julho. Com o
trânsito livre de madrugada, logo chegamos. Ficamos um longo tempo esperando o
horário de abertura do check-in, pois com alguns desentendimentos relacionados
ao horário (Salvador adotou o horário de verão) chegamos cedo demais e ficamos “desfilando” pelo aeroporto.
Por volta das seis da manhã, finalmente fizemos o
bendito check-in. Foi tudo muito tranquilo e nem parecia sábado de Carnaval em
Salvador. A partir daí, ainda haveria um longo tempo até o horário do voo. Meu
pai passeando, olhando as lojas que espantam qualquer bom comprador só pelos
preços; minha mãe, minha irmã e eu, a olhar livros, conversar, eu também a ler
e escrever. Aos poucos, o movimento no aeroporto ia aumentando, mas a
tranquilidade ainda se fazia presente. No check-in, por exemplo, não passava de
quatro pessoas por fila.
Finalmente, embarcamos. O voo estava marcado para as
07:47 e, às 07:45, o embarque foi encerrado. Dois minutos depois – pontualidade
impressionante – iniciou-se a decolagem. O voo, pela companhia Avianca foi
tranquilo. O interior da aeronave era
aconchegante e os espaços entre as poltronas eram suficientes para acomodar as
pernas sem bater os joelhos (tudo bem, sou baixinha, mas outros passageiros bem
mais altos, também estavam perfeitamente acomodados. Para o lanche, confesso
que esperava algo como “Amendorato”, mas fui surpreendida - de forma muito positiva – com um suco de
copo e sanduíche em pão de centeio, requeijão cremoso, queijo e presunto cozido
(que estava uma delícia e quentinho, inclusive). Chegando ao aeroporto de
Brasília, o pouso foi realizado sem complicações, concluindo o voo em 1h55min,
dez minutos a mais que o tempo estimado.
Assim que chegamos ao aeroporto, deparamos-nos com
esperas: primeiramente, tivemos que esperar a chegada da escada para o desembarque.
Depois, uma longa espera pelas bagagens (por sinal, ao chegarmos no local de
desembarque, a esteira ainda estava desligada. Pouco antes do meio-dia (no
horário local, sendo que Brasília havia adotado o horário de verão), embarcamos
num ônibus com destino à Caldas Novas, parando numa churrascaria e num mini
shopping artesanal repleto de esculturas e outras peças confeccionadas
principalmente de metais e pedras semipreciosas, onde passeamos, tiramos foto e
comemos (há uma lanchonete e uma loja de chocolates do lado de dentro e uma
loja de doces artesanais, venda de sorvete, pipoca e algodão doce do lado de
fora).
Seguimos, então, a viagem diretamente pro hotel.
Chegamos por volta das 18h30min, nos acomodamos e logo saímos à procura de um
tão falado restaurante com som ao vivo. Em vão: acabamos por comer em um local
sem piso, sem cardápio, sem qualidade (e sem nada muito interessante pra comer)… enfim, era uma cozinha americana, um
balcão na entrada, mesas e a TV, que ajudou na hora da espera. Meu pai, logo
que chegou, serviu-se de uma comida ruim e fria. Minha irmã, minha mãe e eu
preferimos esperar pela pizza, que quase demorava mais que a novela. Sem
música, sem dança, voltamos ao hotel, arrumamos tudo para o dia seguinte e,
enfim, dormimos.
Sábado, 09.02.2013
Próximo dia: pousada do Rio Quente, Hot Park e
espaço Rio Vermelho.
0 comentários