Diário de Bordo: Caldas Novas - Dia 01

By Clara Elisabeth - 18:49



Meus pais, minha irmã e eu, saímos de casa antes das quatro da manhã em direção ao aeroporto internacional 2 de julho. Com o trânsito livre de madrugada, logo chegamos. Ficamos um longo tempo esperando o horário de abertura do check-in, pois com alguns desentendimentos relacionados ao horário (Salvador adotou o horário de verão) chegamos cedo demais e  ficamos “desfilando” pelo aeroporto.

Por volta das seis da manhã, finalmente fizemos o bendito check-in. Foi tudo muito tranquilo e nem parecia sábado de Carnaval em Salvador. A partir daí, ainda haveria um longo tempo até o horário do voo. Meu pai passeando, olhando as lojas que espantam qualquer bom comprador só pelos preços; minha mãe, minha irmã e eu, a olhar livros, conversar, eu também a ler e escrever. Aos poucos, o movimento no aeroporto ia aumentando, mas a tranquilidade ainda se fazia presente. No check-in, por exemplo, não passava de quatro pessoas por fila.

Finalmente, embarcamos. O voo estava marcado para as 07:47 e, às 07:45, o embarque foi encerrado. Dois minutos depois – pontualidade impressionante – iniciou-se a decolagem. O voo, pela companhia Avianca foi tranquilo. O interior da aeronave  era aconchegante e os espaços entre as poltronas eram suficientes para acomodar as pernas sem bater os joelhos (tudo bem, sou baixinha, mas outros passageiros bem mais altos, também estavam perfeitamente acomodados. Para o lanche, confesso que esperava algo como “Amendorato”, mas fui surpreendida  - de forma muito positiva – com um suco de copo e sanduíche em pão de centeio, requeijão cremoso, queijo e presunto cozido (que estava uma delícia e quentinho, inclusive). Chegando ao aeroporto de Brasília, o pouso foi realizado sem complicações, concluindo o voo em 1h55min, dez minutos a mais que o tempo estimado.

Assim que chegamos ao aeroporto, deparamos-nos com esperas: primeiramente, tivemos que esperar a chegada da escada para o desembarque. Depois, uma longa espera pelas bagagens (por sinal, ao chegarmos no local de desembarque, a esteira ainda estava desligada. Pouco antes do meio-dia (no horário local, sendo que Brasília havia adotado o horário de verão), embarcamos num ônibus com destino à Caldas Novas, parando numa churrascaria e num mini shopping artesanal repleto de esculturas e outras peças confeccionadas principalmente de metais e pedras semipreciosas, onde passeamos, tiramos foto e comemos (há uma lanchonete e uma loja de chocolates do lado de dentro e uma loja de doces artesanais, venda de sorvete, pipoca e algodão doce do lado de fora).

Seguimos, então, a viagem diretamente pro hotel. Chegamos por volta das 18h30min, nos acomodamos e logo saímos à procura de um tão falado restaurante com som ao vivo. Em vão: acabamos por comer em um local sem piso, sem cardápio, sem qualidade (e sem nada muito interessante pra comer)… enfim, era uma cozinha americana, um balcão na entrada, mesas e a TV, que ajudou na hora da espera. Meu pai, logo que chegou, serviu-se de uma comida ruim e fria. Minha irmã, minha mãe e eu preferimos esperar pela pizza, que quase demorava mais que a novela. Sem música, sem dança, voltamos ao hotel, arrumamos tudo para o dia seguinte e, enfim, dormimos.

Sábado, 09.02.2013


Próximo dia: pousada do Rio Quente, Hot Park e espaço Rio Vermelho.

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